4 de agosto de 2011

Por aqui passou



Vi um anjo que voou por aqui

deixando teu rastro de luz e alegria
e na harmonia de sua lira
paz deixou

mas minhas facadas feito versos
a assustou

volte pois novamente a este orbe
não vou tentar ser o que não sinto
apenas quis ser mais homem
mesmo sabendo que os que dizem homens não o são
sao bestas humanas

e disto nao compactuo jamais

homem se faz nascendo novamente como o mestre disse a nicodemos
somos meros animais intelectuais
infames monstros pensantes
Violadores de corações
da própria consciência

Don Paropela

3 de agosto de 2011

autor que gosto!


Ígneo

Como entender uma mente tão ágil

Tão temerosa que só quer ser feliz

Claro que sou feito de fogo, e é nas chamas do Amor que minh’alma reluz

O negócio magnífico se faz no momento ideal

Não pretendo ferir a divindade cerimonial que aguardamos no momento da junção de nossos beijos

Corpos

Suor

Tudo na hora exata é mais perfeito

E por direito de saber esperar

Se um dia a dita a mim chegar

Alegre hei de recebê-la em meu peito aberto

E aconchegar no calor de meu coração

Com os cuidados mais evidentes

Por que sou feito de amor

E só tenho isto a oferecer do melhor de mim

Sela Fiat!

Don. Paropela



Mergulho em você

Minhas mãos fortes envolvem teu dorso

Mergulho

Respirando teu aroma

Meus lábios

Bem meigos delicadamente te devoram

Em um ataque que convida ao Amor

À hora chega

Não tardo por esperar

Só peço que aguardes

Casados um dia

Espero

Musa inspiradora que há de me levantar

Por trás de um grande Homem sempre tem uma Mulher

Por trás de uma Mulher não há ninguém

Por que tu és total na grandeza

Na flor aromática que encanta meu viver

Don. Paropela


Papiro

De rara beleza

Dotada de pele macia

Lábios tão meigos

Creio doces

Seios que sem dúvida

Queria por dez minutos

Altura que me refresca e entusiasma

O corpo delgado que inspira conformidade

Esplêndido

Fácil de içar

Conduzirei nosso prazer

Nos beijos que quero te direcionar

Neste frio do inverno que chega até mim

Meu peito se aquece ainda mais

Acredito para que o balanço seja perfeito

E não te abandone

Ao menos em meu quimérico

Musa

Don. Paropela

postagens de um autor que gosto


Amistoso

Meu coração amistoso

Dedica à rosa bela um verso em canção

Nestes dias de inverno penoso e abstêmio

Donde brotam as mais limpas torrentes no meu coração

Sou teu amigo

Espero que me reconheça como tal

Não espero tua dita

Nem posso

Desejar-te é ato libidinoso

Prematuramente se não espero as notas de tua canção

Em flauta doce

Em lábios citadinos

O sopro é estável

A melodia se ouve

Meu peito estremece

A vontade de tê-la acontece

Os pés firmes caminham para não perder meu ideal

Don. Paropela


Pagando o preço de ousar

Ouso

Não me importa o que pensa

Não me preocupo se me falam mal

Se me olham torto

Sou o que sou

Não espero nada do oriente senão do poente

Já dizia o poeta

Uma formula certa, e também um mal que lhe consome

Ser homem, ser homem, ser homem e não ter medo de ousar

Poetizo o instante

Fascinante

Se errante?

Não importa

Pago o preço por acreditar!


Don Paropéla